O Dia Mundial da Atividade Física é o pretexto ideal para relembrar o impacto da tecnologia wearable no desporto e na saúde. As redes de 5ª geração irão permitir não apenas diminuir o tamanho destes gadgets, como dotá-los de ainda mais recursos para monitorizar a prática desportiva ou até prevenir doenças.
Hoje é o Dia Mundial da Atividade Física e a data é mais do que apropriada para o Portal 5G destacar o papel das redes de 5ª geração na transformação da tecnologia wearable – equipamento que podemos vestir. Relógios e pulseiras inteligentes, que monitorizam o sono ou agregam eletrocardiogramas, peças de roupa conectadas, que medem a pulsação cardíaca ou ajudam a perder calorias, ténis que respondem a comandos de voz, acendendo luzes LED ao cair da noite, ou calculando distâncias, auriculares bluethooth com música a marcar o ritmo dos exercícios, tudo isso já entrou nas rotinas de quem pratica desporto.
O impacto dessas tecnologias na saúde alcançou uma nova dimensão com uma profusão de gadgets que surgiram no mercado para ajudar a compreender e a controlar melhor o nosso corpo. Mas, o que a próxima geração de redes móveis promete é reduzir ainda mais o seu tamanho e aumentar os seus recursos. O futuro dos wearables, com o 5G, é torná-los praticamente invisíveis, confundindo-se com a nossa roupa e até com a nossa pele.
Ao permitir transferência de dados mais rápidas, maior largura de banda e capacidade de conectar mais dispositivos à Internet, o 5G fornecerá as condições ideais para os praticantes de desportos receberem feedback em tempo real sobre quase tudo, desde condições médicas crónicas, até planos de exercícios personalizados.
O feedback em tempo real é essencial para uma atividade desportiva mais eficaz. Praticantes casuais de desporto poderão receber, por exemplo, alertas quando estão a ultrapassar os seus limites. Do mesmo modo, atletas profissionais podem obter informações para adaptar o seu ritmo às condições climatéricas ou ajustar o seu desempenho em função do ritmo dos seus adversários. Usando dados recolhidos em tempo real, será até possível determinar se os movimentos mal-executados podem vir a favorecer lesões musculares ou dores no corpo resultantes de más posturas.
Wearables mais pequenos e mais leves não são apenas um trunfo para quem pratica atividades físicas. O seu desenvolvimento está também cada vez mais focado na saúde, com a incorporação de sensores que monitorizam a pressão arterial, o oxigénio no sangue, o ritmo cardíaco, os padrões de sono ou os níveis elevados de stress.
Lentes de contacto que, além de corrigir a visão, medem níveis de glicemia ou avaliam a evolução de doenças como glaucoma, adesivos que controlam a diabetes e até administram insulina, pele eletrónica carregada de biossensores capazes de acelerar a cicatrização de feridas ou administrar medicação em pacientes não são fantasias retiradas dos clássicos de ficção científica. Boa parte dessas tecnologias já existe, enquanto outras tantas soluções estão a ser desenvolvidas por universidades e laboratórios internacionais.
Com recurso ao 5G, os wearables tenderão a ser simples, sofisticados e com uma existência praticamente invisível no nosso quotidiano. É caso para se concluir, neste dia em que se celebram os benefícios da atividade física, que os wearables têm tudo para se transformarem em aliados omnipresentes na promoção da saúde e no combate às doenças.