A ANACOM disponbilizou os resultados da monitorização efetuada por essa Autoridade à faixa dos 694-790 MHz (700MHz), nas Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM).

A monitorização teve como objetivo verificar se esta faixa se encontra livre de interferências e de transmissões não autorizadas nessas regiões, depois de ter sido liberta da rede de televisão digital terrestre (TDT), já que esta é uma das faixas incluídas no leilão do 5G e outras frequências.

Na RAA foram efetuadas monitorizações das emissões nas 155 freguesias da região. Os trabalhos decorreram cumprindo as restrições decretadas pelo Governo Regional, decorrentes do estado de emergência, e envolveram a medição de 846 pontos, num total de 280 horas de trabalho.

O relatório relativo à RAA esclarece que foi detetado um número residual de anomalias (1,65% das 846 observações), localizadas especificamente em 3 ilhas: São Miguel, Terceira e Faial.

Na RAM foram monitorizados 226 pontos de análise, com mais de 700 Km percorridos e 75 horas de trabalho, centrados na ilha da Madeira. No caso de Porto Santo, devido a dificuldades nas deslocações decorrentes do Plano Regional de Emergência COVID-19, foram efetuadas medidas utilizando a estação remota instalada naquela ilha, no centro da Vila Baleira.

A ANACOM indica no seu relatório para a RAM, que não foram detetados sinais espúrios e nem sinais interferentes em nenhum dos 226 pontos monitorizados.

Este não foi o primeiro relatório divulgado pela ANACOM com os resultados de monitorização prudencial da faixa dos 700MHz. Em janeiro deste ano, esta Autoridade já havia lançado o relatório com os resultados relativos à região Norte, mais especificamente para as zonas de Minho e Trás-os-Montes.

De acordo com a ANACOM, esta iniciativa insere-se num conjunto de ações para um melhor reconhecimento, reporte e resolução dos reais problemas da população nas áreas que à ANACOM dizem respeito. O âmbito é o de melhorar a qualidade dos serviços essenciais disponibilizados aos cidadãos, através de mecanismos de regulação, monitorização e controle.

A disponibilização de serviços de comunicações de qualidade permite também a criação de condições para o fortalecimento e criação de atividades económicas mais eficientes e competitivas, independentemente do local geográfico onde se inserem.

Saiba mais na notícia publicada no site da ANACOM.