Segundo dados da GSMA Intelligence, há 45 operadoras europeias a planear lançar redes 5G Standalone a partir do primeiro trimestre de 2024. Estas redes representam o próximo passo na evolução do 5G, permitindo uma menor latência, uma maior largura de banda e uma maior fiabilidade em comparação com as configurações de rede anteriores.
O 5G Standalone permite oferecer uma rede programável baseada em micro-serviços, com funções nativas que, embora sejam possíveis no 5G Non-Standalone, permitem disponibilizar os serviços diretamente e de forma mais automática. Além disso, tem uma funcionalidade que é a componente de reservar partes da rede para serviços com características específicas (slicing), tais como garantir uma largura de banda dedicada a serviços críticos e oferecer uma melhor experiência onde é necessário, como em concertos ao vivo e outros eventos. Quando comparado com o 4G, o 5G Standalone consegue oferecer uma redução de latência de até 50%.
A Elisa, na Finlândia, foi uma das primeiras operadoras europeias a lançar o 5G Standalone em novembro de 2021. Outros exemplos de implementações de Standalone incluem a Vodafone na Alemanha (abril de 2021) e no Reino Unido (junho de 2023), a Bouygues Telecom em França (2022), a Three na Áustria, a Wind Tre em Itália (ambas em 2022), a Orange e a Telefónica em Espanha e a TDC Denmark na Dinamarca, em 2023.
Em Portugal, a Nokia e a NOS fecharam um acordo para a implementação do 5G Standalone, a ter início em 2024.