O Comité Português da União Radiocientífica Internacional (URSI), com o patrocínio da ANACOM, lançou o call for papers para o Best Student Paper Award e para o Prémio ANACOM-URSI Portugal. A data limite para participação é 13 de outubro de 2021.
A chamada ocorre no âmbito do 15.º Congresso do Comité Português da URSI, que este ano se realiza a 24 de novembro de 2021, e tem como tema a “Sustentabilidade ambiental no uso do espectro radioelétrico”, no qual o 5G deverá fazer parte.
Os artigos a submeter deverão respeitar o tema do evento deste ano, assim como integrar um (ou mais) dos seguintes tópicos:
O Best Student Paper Award tem como objetivo incentivar os jovens autores a participar em eventos científicos. O prémio, no valor de 1000€ (mil euros) será atribuído ao melhor artigo apresentado por um estudante que seja simultaneamente primeiro autor e faça a apresentação do mesmo no Congresso, em formato pitch de 3 a 5 minutos. O prémio para o segundo classificado é de 500€ (quinhentos euros) e de 250€ (duzentos e cinquenta euros) para o terceiro classificado.
O Prémio ANACOM-URSI Portugal pretende estimular a criatividade e o rigor no trabalho de investigação científica em Portugal e premiará, num valor de 4000€ (quatro mil euros), o melhor trabalho de investigação na área da radioeletricidade que contenha um contributo relevante para a ciência.
Os prémios serão entregues e apresentados no decorrer do Congresso e os trabalhos publicados na página da ANACOM e do Comité Português da URSI.
O regulamento e o formulário de candidatura para ambos os prémios estão disponíveis na página da ANACOM.
Especificamente sobre o tema do evento, o desenvolvimento sustentável é um conceito que alia o desenvolvimento económico e social à preservação do meio ambiente e pretende dar resposta às necessidades atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Neste sentido, uma política de espectro abrangente e responsável deverá contemplar múltiplas frentes de ação, onde se incluem medidas que possam contribuir ativamente para inverter as alterações climáticas: assegurando os esforços necessários para que se possa, gradualmente, atingir a neutralidade carbónica, promovendo a utilização de tecnologias sustentáveis que contribuam para a diminuição da pegada ambiental deixada pelos serviços e redes de comunicações eletrónicas, entre outras.