O Governo, através da Secretaria de Estado para a Transição Digital, decidiu envolveu as empresas privadas no processo de definição da Estratégia Nacional de Smart Cities, e estas têm até dia 19 de janeiro para entregar o seu contributo. Prevê-se que o lançamento da consulta pública sobre o documento da Estratégia Nacional, bem como o subsequente plano de acção serão divulgados, em março e em maio respetivamente.
As empresas privadas vão ter oportunidade de identificar, através de um formulário online (ver caixa), os desafios, as barreiras e as iniciativas que consideram prioritárias para a estratégia das Smart Cities em Portugal, designadamente no que respeita aos temas:
Para participar as empresas devem responder até ao dia 19 de janeiro ao questionário.
Os contributos que [as empresas] podem fornecer, nesta fase do projeto, participando no questionário ao sector privado, irão facilitar a implementação e escalabilidade futura das soluções.
André de Aragão Azevedo,
secretário de Estado da Transição Digital.
Em declarações à revista Smart Cities, o secretário de Estado da Transição Digital, André de Aragão Azevedo, referiu que ao participar na construção dos documentos estratégicos, “as empresas, enquanto implementadoras de projetos de inovação e agentes deste ecossistema, ganham com a criação de uma visão comum e um plano de ação que clarifique as necessidades públicas, capacite a contratação e facilite a adoção de soluções através de normas, protocolos e políticas comuns”.
A mesma fonte esclarece que a Estratégia Nacional de Smart Cities pretende “fomentar o desenvolvimento de cidades inteligentes que proporcionem serviços centrados nas pessoas, inclusivos, sustentáveis e interoperáveis em todo o território nacional” e que “precisamos do contributo das empresas para construir uma visão nacional que promova a competitividade e a exposição internacional do sector”.
Esta não é a primeira iniciativa realizada pelas entidades responsáveis para a recolha de contributos para a Estratégia Nacional de Smart Cities. A 18 de novembro de 2021, durante a cimeira Portugal Smart Cities Summit, o secretário de Estado referiu que, já naquela data, tinha sido realizado um inquérito às autarquias para recolha de informação sobre as Smart Cities, com uma taxa de participação de 43% (135 de 308 municípios nacionais).
A Estratégia Nacional de Smart Cities enquadra-se nas medidas previstas no Plano de Acção para a Transição Digital, aprovado em Abril de 2020.
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